“Quanto ao mais, irmãos meus, alegrai-vos no Senhor. A mim, não me desgosta e é segurança para vós outros que eu escreva as mesmas coisas”. (Fp 3,1 RA)
Nunca é demais repetir, ainda mais quando temos ouvintes que são deliberadamente negligentes. Paulo é taxativo: “Não tenho problemas em falar de novo o que já vos tenho falado.
Talvez o exemplo de Paulo desperte em nós o desejo verdadeiro de falar aos irmãos aquilo que eles precisam e não o que alguns preferem ouvir. Note que essa atitude não interfere no relacionamento do autor com seus ouvintes: “Não me desgosta”. Não é preciso quebrar relacionamentos, descriminar, rejeitar ou menosprezar o que precisou ser aconselhado. O que fala não pode tomar como pessoal a atitude dos que insistem em manter “ouvidos de mercador”. Só ouvirá “aquele que tem ouvidos”. Só o que tem ouvidos prestará atenção para receber e guardar o que foi falado.
O autor afirma também que a repetição traz segurança. Isso porque ouvir a mesma coisa do mesmo jeito implica que há um consenso acerca do que está sendo dito. E, se não há mudança ou variação no preceito ordenado, cumpri-lo é sempre a melhor escolha. Portanto repetir a palavra de Deus que é imutável ou ouvi-la novamente, com certeza traz segurança tanto ao que fala, quanto ao que ouve. A Deus toda glória.
Abimael Roma
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